Monday, July 8, 2013

De Orlando para Washington - Os grande estados do Sul!

2 de julho

Bem de manhã fomos levar o Hugo para o aeroporto, pois foi-se embora nesse dia. Mas ainda ia passar umas horitas a NY antes de se ir embora de vez dos EUA.

E nós, principalmente EU, cheios de sonos seguimos viagem que nos ia levar, eventualmente para Washington, passando uma noite em Wilmington primeiro.


Depois de Orlando íamos entrar nos estados onde se encontram as antigas famílias ricas do sul, das grandes plantações de algodão e tabaco.
Por isso o estilo de construção é muito diferente, e também nota-se que o estrato social das pessoas e o ambiente das cidades é bem diferente do que tínhamos passado até então, onde as zonas mais interiores eram mais pobres.

Logo de manhã, depois de passar pelo aeroporto, vimos, pela primeira vez as grandes chaminés de uma central nuclear, parecia mesmo que tínhamos acabado de entrar em Springfield :).

Passámos em várias zonas suburbanas que pareciam as típicas casas dos subúrbios que estamos habituados a ver, onde todos têm um nível de vida elevado, todas as casas têm uma cerca branca, e um jardim à frente bem arranjado.
E parámos em uma delas em Avalon Park.


Seguimos viagem e fomos ver, de longe, o cabo Canaveral, e o que é o cabo Canaveral, sabem, sabem?
Exato, é onde saiam os foguetões para o espaço (quando a NASA ainda tinha dinheiro).


Pontão Canaveral

Cabo Canaveral. Era dessas estruturas que se tratavam da descolagem e faziam a descolagem dos foguetões que iam para o espaço.
Indo para a autoestrada, saímos em Daytona Beach, não indo para a praia, pois não estava tempo para tal, apesar do calor de ser imenso, estava nuvens e até estava a pingar.
Não havia muitas pessoas na praia, mas as que haviam tinham o carro no areal, pois ali pode-se levar o carro para a praia...




E como prometido voltámos a St Augustine, a cidade mais antiga dos EUA. E perdemo-nos por lá durante umas 2horas. Indo ao farol, indo à zona da antiga cidade, que agora está bastante turística, mas não deixa de ser lindissima.

Farol de St. Augustine
St. Augustine, outro lado do rio
Uma das pontes de St. Augustine

Cidade Antiga
Antigos portões espanhois




Continuámos um pouco mais para norte, passámos o estado da Georgia e chegámos a Savannah. Uma cidade grande, mas as casas eram todas encantadoras e bairros super calmos. Mas o tempo não foi muito por isso foi mesmo uma visita relâmpago. Foi ir a algumas zonas e continuámos para norte.












Sainda na paragem de Charleston, na Carolina do Sul. E se em Savannah a visita foi de relâmpago, esta ainda mais, pois o tempo foi piorando e os relâmpagos reais começaram a aparecer, trazendo com eles a chuva.
Para variar aconteceu já ao final do dia. O céu ficou negro e a chuva não parava de cair, não se vendo nada para a frente...





Ainda tínhamos um caminho de 3horas, para Wilmington, na Carolina do Norte. Com sorte a chuva melhorou, e o resto do caminho foi feito sem grandes complicações de maior. Embora muito cansados, pois nesse dia fizemos uma viagem de quase 1000km... e nesse dia não tínhamos dormido muito.

3 de Julho

Acordámos cedinho, apesar de nesse dias os km serem menores, por volta de 600km. Queríamos ver umas quantas coisas nesse dia. Sendo ainda por cima um dia anterior ao feriado da Independência dos EUA, e nós estando nos estados mais ligados, policamente e militarmente à história dos EUA, havia muitas festividades.


Estando nós em Wilmington, fomos dar uma vista de olhos pela cidade, pequena, calma, mas com o estilo da arquitectura do sul. Estávamos perto do cemitério e lá estavam uns srs já velhotes e outras sras a içar bandeiras, e por outras decorações.
Sendo um daqueles cemitérios militares em que as lapides são todas iguais não pudemos parar para tirar uma foto.
Os srs meteram logo conversa connosco. Lá contámos a história toda, o sr disse que já tinha passado em Portugal por volta de 1952, apenas por umas horas para abastecer o avião. Ele tinha pertencido à força aérea dos EUA.
Acabou com ele a insistir em nós passarmos lá o 4 julho....




Wilmington

Wilmington

Wilmington
Wilmington
Fizemos quase o caminho todo do dia, quase 400km, para ir a uma plantação no estado da Virginia, a Shirley plantation, a mais antiga da Virginia, e na altura era uma plantação de tabaco. Pertencente à mesma família do General Lee (quem não sabe era o comandante das tropas da confederação (os que perderam na guerra civil).

Entrada na Virginia
                               
Uma sr bem velhota, muito do sul, fez-nos a visita guiada pela casa, onde contou a história da família. Embora a casa fosse antiga, na verdade não era nada de especial comparada com a maiora das casas históricas que nós temos, mas está muito relacionada com a história deles, por isso não deixou de ser interessante. O resto da plantação em si já não tinha a maior parte das casas adjacentes. Uma deles a zona onde os escravos estavam.
Mas como estas zonas foram onde houve as piores batalhas na guerra civil, a maioria das plantações foi destruída, ou ficou sem o recheio. A Shirley, das que têm casa aberta, é que conseguiu sobreviver com todo o recheio.
A plantação ainda existe, mas sendo a maior parte alugada a outras pessoas.




A Sugah
As galinhas da familia
Plantação de algodão em Shirley
Passámos por fora de outras plantações, esta zona em particular, perto de Richmond na Virginia, tem imensas plantações, a maioria está fechada a público, mas dá para ver uma ou outra. Uma delas é a de Berkeley onde foi realizado o 1º thanksgiving na Virginia.




A poucos km dai existe a colonial Williamsburg. Um museu vivo, que tenta imitar a vida numa cidade na altura colonial. Onde pessoas mascaradas à altura vão imitando o dia a dia da altura. Com encenações desde batalhas, a discursos politicos. Etc...

Nós chegámos já quase na hora de fechar, por isso não vimos muita gente a imitar a epoca colonial. Mas deu para apanhar o último minuto da encenação de uma luta com os ingleses. E no momento que iam disparar os canhões começou a chover como se o céu ia cair. Que desistiram de lutar com os ingleses e foram para as suas casas.



O Simão gosta destas coisas de museus vivos...



Com a chuva a começar a cair fomos todos para uma tenda perto do relvado da encenação. Curiosamente vi um sr vestido à altura, com uma barba enorme, muito à colono inglês, que, achei eu, estava bastante bem posta, parecia até real. O sr também tinha um dente podre muito bem feito à frente.
Entretanto a ele juntou-se outras pessoas, também todas vestidas por igual. Das quais umas sras, no principio reparei apenas na que estava mais próxima a mim e comecei a achar que eles estavam a vestir demasiado a pele de colonos, pois ela parecia que não fazia a sua depilação facial à umas dezenas de anos, sendo uma rapariga nova era estranho, pois quando falo de depilação não era só das sobrancelhas... Além do mais era bastante feia...
Achei que escolhiam bem os atores...
De repente reparo na sra mais velha e era a cara da mais nova, mas com mais alguns pelos... olhei para o rapaz ao lado, as barbas, os cabelos, era tudo real para serem atores... Lá percebi que deveriam ser Amish e também estavam lá como turistas...

Os Amish são estranhos, é o que posso dizer...


O Simão está a preparar o seu proximo truque. Ser bola de canhão, já tem o tamanho indicado para ser considerado bola, só falta conseguir ser lançado de um canhão. Será que vai conseguir???

Fizemos mais uns 100 e poucos km e chegámos ao nosso destino, Washington, ainda a horas para dar um passeio a pé pela zona principal.
Afinal pelo que tínhamos visto no guia, era tudo bastante próximo e nós estávamos mesmo no centro.

1 comment:

  1. Um passeio pela história dos USA, com algumas surpresas como o ninho com ovos de tartaruga na praia de Daytona beach.

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