25 de junho
Como já tinha dito a primeira imagem que tivemos de New Orleans foi a entrada com pontes e pontes sem fim, que passavam por cima de pântanos.
Mas apesar da aparente confusão, com ajuda do GPS, facilmente encontrámos o nosso hotel. Que ficava mesmo no centro da cidade na Frenchmen St, no distrito de Faubourg Marigny.
O Simão gostou do hotel |
Entrada do hotel |
Vista por dentro do hotel |
Rua de frente do hotel |
E claro, ainda com luz do dia, não podíamos deixar de aproveitar o anoitecer na cidade e em seguida dar um salto pelos bares.
E logo no primeiro minuto o que se ouvia em todo o lado era música, e mais música. Logo na esquina do nosso hotel havia praticamente uma orquestra a tocar na rua. Mas havia sempre outra música de fundo.
E além de estar toda esta música pelo ar, estávamos rodeados por casas absolutamente lindas. Mas isto tudo com um calor abafado no ar, bastante húmido, que assim que saiamos do ar condicionado a roupa ficava logo colar à pele.
Depois de termos dado um bom passeio pelo Quartier Francês e termos ido ao financial district, e tirado milhentas fotos, e antes de ir fazer uma das coisas mais importantes em New Orleans, fomos fazer a outra coisa mais importante da cidade, que é COMER. Sim, porque esta zona é conhecida para além da música, pela comida, é considerado o melhor sitio para se comer nos EUA.
E se assim é nós vamos comer. E neste dia fomos jantar ao Coop's. Já sabíamos que servia boa comida Cajun. Eu pedi um frango frito, o pedro uma Jambalaya e o Hugo um misto de várias coisas, incluido o que tinhamos pedido, mais um Gumbo.
Quem não sabe a comida cajun é conhecida, para além de ser boa, de ser picante. Por isso lá fui comendo a arder, mas sem parar pois estava tudo DELICIOSOOOO.... É o que tenho a dizer.
Gumbo, very hot |
Frango Frito (FUCKING AMAZING), com feijão (VERY VERY VERY VERY HOT) |
Jambalaya (a litle hot and AMAZING) |
E para refrescar a boca do picante nada melhor que uma margarita |
E ofereceram-nos uma tijela de sopa para provar.
A sopa era parecida com a de peixe, tinha marisco e um caldo de tomate, mas tinha pedaços de frango e salsinha cajun. Não sei se foi influenciada pela nossa sopa de peixe, mas o sabor era semelhante.
Eles ficaram contentissimos da vida.
Já agora de salientar a extrema simpatia e humor dos empregados do bar.
Adorámos o espaço e recomendamos.
Antes de continuar é necessário fazer uma pequena introdução.
New Orleans é uma cidade extremamente quente e por causa dos pantanos, bastante humida, já é considerado um calor subtropical, em termos de temperatura estava por volta dos 30º, mas a sensação era de uns 35º ou até mais.
Além de ser algo bastante desconfortável, que fazia com que passássemos a vida a ficar à entrada das lojas, ou entrar a fingir de interessados em alguma coisa, só para aproveitar os segundos de frio do ar condicionado para recuperarmos, faz com que haja muita barata pela cidade.
Sim barata, e quando digo muita barata, digo MUITA mas MUITA barata.
E eu apesar de ter pânico das bichas, elas até faziam parte do cenário e o medo apenas faz com que olhe com mais atenção para onde pisava. Embora elas andassem normalmente nas zonas com menos pessoas.
Mas toda essa população de bichas faz com que em poucas horas em New Orleans, ter no nosso frasco de molho Inglês que estava em cima do parapeito da janela uma dessas coisas nojentas (se estivesse na mesma mesa que eu o caso era diferente), minimamente normal... Era impossível controlar tudo o que entrava no bar....
A bicha está na zona da tampa |
Bem alimentados fomos dar uma volta pelos bares na Bourbon St, a principal. E como a maioria dos bares têm musica ao vivo e nenhum é de consumo obrigatório o que se faz em New Orleans é deixar-nos levar pela música, e parar num bar aqui, noutro ali, conforme a música estiver a ser mais agradável.
Uh Uh |
OS colares |
Mega estiloso |
A bourbon é uma rua apenas pedestre, por isso é guardada a cavalo |
26 de junho
No dia seguinte ainda meio zonzos do sono, afinal ainda nos deitámos tarde, acordámos bem cedo e fomos dar uma volta pela cidade, passando pelos mesmos sítios da noite anterior, e por novos, claro :).
Indo pelo quartier francés, passando pelo financial district, passando pelo farmer market.
Completamente cheios fomos desgastar as calorias com um novo passeio pela cidade, voltanto ao quartier francês e ao do nosso hotel o Faubourg.
Fomos aproveitar, antes de ir sair para a noite, o fresco da piscina do hotel.
E voltámos a passar uma noite de entrada e saida de bares, vendo os divertimentos disponíveis... e ouvindo muita música!!!
Os bares nesse dia, ao contrário do dia anterior, tinha umas meninas em todos os bares a tentarem vender shots de todas as maneiras.... Tornando o ambiente meio desconfortável se este não estivesse muito cheio.
Entretanto a caminho de Miami, ainda no começo da viagem e com muitas horas pela frente, o Pedro foi ver o email dele, e viu que tinha havido um problema com no hotel em Miami com o cartão de crédito, eles tentaram fazer o pagamento, mas o cartão que tinha sido dado já tinha passado a validade, então cancelaram a reserva do quarto...
Bastante chateados fomos ver outros hotéis, mas eram muito mais caras as estadias. Lá telefonei para o hotel que tínhamos reserva e indiquei que nós estávamos a caminho do hotel e que não podiam cancelar a reserva, a sra cubana do outro lado da linha que mal falava inglês tentou ajudar e lá foi ver o que tinham disponível, e em vez de um quarto com 2camas, arranjaram um quarto com uma cama, mas podiam por cama extra... Lá aceitámos, resignados....
Farmers Market |
As nuvens!! (eu sei meio obcecada) |
Claro, chegada a hora de almoço tivemos que ir almoçar, fomos ao Dooky Chase's Restaurant, que é num dos bairros bastante pobres da cidade, um dos que foi bastante afetado pelo furacão Katrina, o Tremé. Destruição essa que se nota bem, apesar de já ter parte com casas novinhas em folha, a maioria estava bastante degradada.
O restaurante estava altamente recomendado (afinal é onde o Obama vai comer quando está na cidade!!!!!!!), por isso lá fomos nós, no principio meio desconfiados pois a zona tinha muito mau aspeto, e o aspeto das pessoas não era melhor. Mas rapidamente essa desconfiança desapareceu, pois os, mesmo com o pior aspeto, davam um bom dia, uns com sorriso aberto, outros meio fechados, e outros sem sorriso mesmo.
Mas vimos que não havia razão para termos receio.
Imagino que depois de todo o tipo de pessoas que vieram de todo o lado do pais, e do mundo para irem lá ajuda-los, e lhes reconstruírem novas casas onde pudessem viver com dignidade que deve ser impossível entrar ali e sentirmos que não devíamos estar ali, pois somos bem recebidos.
Ao fim de caminhar um pouco lá encontrámos o restaurante...
E assim que entrámos pensamos.... estamos feitos, vamos pagar uma fortuna!!!!! A informação que possuímos era que os preços eram baixos, mas com a decoração toda e com empregados bem arranjados e clientes só com bom aspeto, pensávamos que a informação estava errada.
Mas apesar do serviço excelente, da máxima simpatia dos empregados e da excelente qualidade da comida (buffet (mas tem opção de escolher comida da carta), os preços eram bastante acessiveis.
O estilo era bastante parecido ao do Coops, também era cajún/creola a comida, mas tinha uns graus a baixo de picante, o que era excelente, e a comida tinha um sabor mais caseiro, o do Coop's tinha uns twists diferentes nos pratos tradicionais.
Adorei tudo, o frango era OTIMO, e o Gumbo ainda mais....
ESTAVA TUDO TÃOOOO BOMMMM!!! |
E ao final da tarde, porque já estavamos com fome (como é obvio), fomos provar os famosos po'boys de New Orleans e claro fomos ao restaurante original, o Mother's....
Como podem imaginar pelo tamanho do saco, as sandes não eram pequenas.... |
O Simão foi recuperar para a piscina da noite anterior, e para se preparar para essa noite |
E voltámos a passar uma noite de entrada e saida de bares, vendo os divertimentos disponíveis... e ouvindo muita música!!!
Os bares nesse dia, ao contrário do dia anterior, tinha umas meninas em todos os bares a tentarem vender shots de todas as maneiras.... Tornando o ambiente meio desconfortável se este não estivesse muito cheio.
O Simão ganhou umas missangas na noite anterior, não me perguntem como... |
Foi ver as opções de bares que tinha (no background estão umas meninas de bikini na porta de um bar, suspeito...) |
E lá resolveu ir distribuir os colares de miçangas que tinha ganho..... |
Mas mais ao final da noite fomos ao Fritzels, bastante diferentes dos bares anteriores, onde se ouvia genuíno jazz...
A banda era excelente, e eles eram extremamente cómicos.
O do baixo era um prato com as caretas que fazia |
27 de junho
Logo de manhã, para variar com sono... Seguimos uma viagem de 1.500km para Miami. Dando apenas um pequeno pulo em St. Augustine, a cidade mais antiga dos EUA.
Adeus New Orleans |
Por do sol |
Bastante chateados fomos ver outros hotéis, mas eram muito mais caras as estadias. Lá telefonei para o hotel que tínhamos reserva e indiquei que nós estávamos a caminho do hotel e que não podiam cancelar a reserva, a sra cubana do outro lado da linha que mal falava inglês tentou ajudar e lá foi ver o que tinham disponível, e em vez de um quarto com 2camas, arranjaram um quarto com uma cama, mas podiam por cama extra... Lá aceitámos, resignados....
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