Miami vice - part 2

28 de junho

Com uma manhã incrível que estava, saímos da cama e fomos apanhar sol e ir para a praia a Miami Beach, por alguma razão se chama Miami Beach :)

O Simão também foi, mas ficou na sombra da palmeira, para não queimar o pelo.

A água estava tão boa que era impossível sair da água, até para tirar fotos :P

Mais uma vez, a água estava quentinha. Mas não tão quente como nas Keys

As casinhas dos salva vidas são todas diferentes em Miami Beach, por isso lá com algum esforço saimos da água e fomos dar um passeio pela praia e tirar fotos às casitas.

Ainda pensei em afogar-me...

E com o entardecer o céu fechou e começou a chover, por isso fomos para Miami e passamos para little Havana comer uns hamburguers cubanos, simplesmente DELICIOSOOOSSS, no El Rey de las fritas, onde ninguém fala inglês....  

Eraaammm tãooo booommmmssssssss

Em seguida fomos para little Haiti comer uma Key Lime Pie.... Que foi um perfeito fecho da nossa refeição, porque era de comer e chorar por mais...

Demasiado bom

E como nessa noite iamos ao Mansion, uma mega discoteca em Miami, e como nesse dia era noite especial, festa com o Arty, tínhamos que ter bilhete e esse já estava comprado à muito tempo... Por isso não podiamos fugir. 

A festa começava às 23h, por isso por volta das 21h fomos jantar, andámos pela rua do nosso hotel, em busca do restaurante, sempre que parávamos para ver a ementa alguém do restaurante oferecia-nos 20% de desconto, como se fosse um jeitinho especial para nós... Mas todos ofereciam.... Por isso escolhemos o que tinha melhor aspeto. Era caro, a comida nada de especial... mas também não podiamos pedir mais quando estavamos a jantar na zona de turistas, mas a discoteca era na rua de trás daquela, por isso não queriamos andar muito para o restaurante.

 Um pouco depois das 23h fomos para a discoteca, e por volta das 12h a discoteca já estava ao rubro... e sinceramente, valeu todos o dinheiro que demos pelo bilhete de entrada. O ambiente era incrível, todas as pessoas tinham bom aspeto, a decoração e as luzes eram incríveis e a música era excelente, muito boa mesmo!!! 

Foi uma festa de outro mundo. Os Miamenses sabem mesmo fazer festas!!!

Mas não é para todas as noites, o bilhete foi 30dolars (não muito caro, creio), mas pedimos uma água e um redbull que ficou 25dolars, 10 para a água, 11 para o redbull, e o resto foi de gorjeta (já está incluida na conta). Por isso ter uma noite destas paga-se, e bem!

Estavamos juntos à zona VIP e estava lá um ricaço a pedir Dom Perignon como se fosse água, e sempre que ele pedia vinham estas meninas a festejar.... Imaginem quanto custava uma garrafinha destas.... 

Chegámos ao hotel por volta das 4h, a festa acabava às 5h, mas tantas andanças deixam-nos cansados, por isso lá nos arrastámos para o hotel, e pela 1ª vez de estarmos nos USA deixámo-nos dormir até às 10h....

Não dormi nada na verdade...

29 de junho

Meios a dormir, zonzos, fomos embora de Miami Beach, e seguimos para os Everglades, ver uns aligatores...

Os everglades são uns dos maiores parques nacionais dos EUA, tem várias entradas, e cada entrada tem um ponto de interesse. Fomos à entrada mais próxima para obter informações do que fazer. Chegado lá, uma sra velhota, que deveria ter origens da america do sul, mas muito simpática que nos deu imensa informação.

E lá nos decidimos fazer uma estradinha que era parte sem alcatrão, mas que passava por vários pântanos e depois fazer um passeio a barco pelo meio dos Everglades.

A estrada era lindissima com pântanos de um lado e do outro e imensa vegetação por todo o lado.

E nós sempre a gozar com cuidado com o aligator, está na água um aligator, ai não era um tronco.... Até que de repente o Pedro grita, está ali um aligator!! E nós, oh não está nada!!! E estava :)

500mil fotos tiradas lá seguimos caminho e desta vez não vimos mais aligatores.

Até chegarmos a uma zona de picnic, que dizia no mapa que tinha alta probabilidade de encontrar aligatores... Fiquei sem perceber para quem era a área de picnics....

Mas a beleza dos Everglades está em todo o lado, e para quem gosta de passáros é uma zona onde se vê todo o tipo de pássaros a voar, desde águia a abutres, vários tipos de garças. E muitos insectos e lagartos.

Chegado ao ponto de destino lá apanhámos o barco e enfiámo-nos no meio dos Everglades com a pequena réstia de esperança de ver Aligatores, Manetins e Bobcats...

Mas passámos a zona onde estariam os Manetins e nada... estavam demasiados timidos nesse dia...

Entretanto guia, enfia o barco para uma ilha, e fala do monte que estava à nossa frente e o outro casal americano que foi conosco começa a fazer Aaahhh.... Nós feito parvos a tentar perceber o porquê, o que é que tinha o monte para o aaahhh, entretanto falam do monte de conchas e realmente reparo que o monte é feito de conchas, olha é giro... Entretanto começa a falar em ilha de conchas, olho para o chão da ilha e realmente são conchas...

E lá percebemos que toda a ilha é feita de conchas, e não, não é natural, era uma ilha construida por humanos, feita uns indios que viviam ali... E não há só uma ilha, e esta era enorme deveria ter mais de 1km de comprimento, há várias ali. E pelos vistos pelo pais inteiro, o outro casal dizia que também onde eles viviam também existia umas ilhas feitas de conchas, construidas pelos indios...

WTF???? Ilhas de conchas??? Feita por indios?

É muito mexilhão comido....

O chão é todo de conchas!!!

No meio dos Everglades

Entretanto, para variar, com o final do dia o tempo começa a piorar, e o guia avisa que vai ter que acelerar para irmos embora e não apanharmos a chuva.

E foi tiro e queda, assim que saímos do barco, entrarmos no carro, começa a chover a potes....

Onde jantámos enquanto esperávamos que a chuva parasse

Lá seguimos viagem para Orlando quando a chuva se acalmou, mas entretanto o carro indicou que a pressão do pneu estava em baixo, e lá fomos à procura de uma bomba para ver a pressão dos pneus.

Mas houve 2 problemas:

1º nos EUA eles não têm maquinas para ver a pressão dos pneus como nós, além de ser paga, 1dolar por x tempo de ar, não têm uma indicação de qual a pressão do pneu, têm de ser feita por maquinetas mesmo próprias de medir os pneus, que não estão à disposição, tem de ser compradas.

Mas isso foi fácil resolver, a sra da bomba emprestou-nos a dela, e lá metemos 1dolar na maquina.

2º o outro problema é que no momento em que se colocou o dolar começou a chover como se a qualquer momento iria aparecer um furacão para nos levar.

Nunca tinha visto a chover assim na minha vida, e não foi uma chuva pequena, ficámos 30min à espera que diminuísse a força da chuva. E quando o Pedro estava a tentar por o ar, além de não estar a conseguir ver nada, pois era noite e a chuva era tanta que parecia nevoeiro, não se via nada, por isso não conseguiu por o ar e molhou-se todo. Por isso ficámos uns 30min que a chuva parasse...

E nada... Sempre com a mesma força...

Lá voltamos a por 1 dolar e conseguimos encher o pneu..

Entretanto o Pedro foi trocar de roupa na casa de banho da bomba, e para variar um americano meteu conversa com ele, e disse-lhe que nesta altura do ano era normal que a partir do fim da tarde houvesse trovoada e chuva forte... 

Na verdade já tinhamos visto que a partir New Orleans estava tempo bom até ao final da tarde, chovia e voltava a melhorar, com a excepção de um dia ou outro... Claro podem ter em conta que podia chover, mas fazia sempre um calor descomunal!!

Mas nesse dia estava impossível de conduzir até, pois não se via nada. Mas sem variar a chuva mais à noite ficou boa. Quando chegámos a Orlando já estava tempo bom.

Estava bom